Porto Alegre tem redução no número de mortes no trânsito
O usuário de motocicleta segue como a maior vítima dos acidentes de trânsito em Porto Alegre.
A Secretaria de Mobilidade Urbana, por meio da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), consolidou os dados de acidentalidade de trânsito em Porto Alegre de janeiro até novembro. Nos 11 primeiros meses deste ano, 65 pessoas perderam a vida em razão de acidentes na Capital, uma a menos que no mesmo período do ano passado. Se o comparativo for o mês, novembro de 2022 também registrou uma morte a menos (três neste ano e quatro em 2021).
O balanço mostra que a faixa etária entre 18 e 25 anos representa o maior registro de mortes: 17 pessoas (26% do total). Os motociclistas e ocupantes de motocicletas somam 33 vidas perdidas, 51% do total.
Os pedestres totalizam 14 do registro de mortes (21%), os condutores de automóveis 10 (15%), os ocupantes de automóveis 5 (8%) e os ciclistas 3 (5% do total).
“O usuário de motocicleta segue como a maior vítima dos acidentes de trânsito em Porto Alegre. Temos investido bastante em ações de educação e fiscalização, mas precisamos contar também com o comprometimento de cada um para tornar o trânsito mais seguro”, ressalta o diretor-presidente da EPTC, Paulo Ramires.
Motociclistas
Em 2022, até novembro, foram registradas 38 vítimas fatais envolvendo motocicletas – 33 motociclistas ou caroneiros, assim como cinco pedestres. Dos motociclistas mortos, 17 deles não tinham habilitação.
Segurança viária
Para auxiliar na redução da acidentalidade de trânsito, a prefeitura de Porto Alegre lançou o Plano de Segurança Viária.
“Sabemos que esse é um dos maiores desafios das grandes cidades, mas com ações educativas e qualificando a sinalização viária da cidade, temos a certeza que vamos avançar, se não para zerar, para reduzir consideravelmente a acidentalidade”, destaca o secretário de mobilidade urbana, Adão de castro Júnior.
O plano estabelece diretrizes de planejamento assim como gestão da segurança viária, com estabelecimento de metas para reduzir a acidentalidade no trânsito. O plano segue os propósitos de desenvolvimento sustentável definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em sua agenda 2030.
Programa Vida no Trânsito (PVT)
Analisa os acidentes que resultam em morte. O diagnóstico do estudo dos casos apontou que dos 49 acidentes já analisados (dos 64 registrados até novembro), a falta de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) regular, o consumo de álcool assim como o excesso de velocidade como os principais fatores de risco que colaboraram para a gravidade da ocorrência. O PVT é um programa coordenado pelo Ministério da Saúde, com participação das secretarias estadual e municipal de Saúde, Detran e Samu, entre outros.