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26 de julho de 2024

Acidentes de trânsito são a principal causa de morte de crianças


Por Talita Inaba Publicado 25/12/2012 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h53
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No Brasil, os acidentes de trânsito ainda são a principal causa de morte de crianças até os 14 anos de idade, segundo o Ministério da Saúde. Os números assustam, mas não impedem a irresponsabilidade de motoristas que levam no carro bebês no colo das mães e crianças soltas no banco de trás sem cinto de segurança.

A administradora de empresa, Luciana Carvalho de Melo, pagou multa no valor de R$ 191,54 e sete pontos na carteira por transportar quatro crianças soltas no banco de trás do carro.

Pelas leis de trânsito, crianças de até um ano devem ficar em um bebê conforto, virados de costas para o banco do motorista. De um a quatro anos elas devem ser transportadas em uma cadeirinha.

“Colocar a criança no meio do veículo porque ela vai estar mais distante das estruturas que podem machucá-las em caso de acidente, como maçanetas, vidros. Sem contar que a grande maioria dos acidentes tem muita colisão lateral. A cadeirinha não pode mover mais que dois centímetros. Depois de colocar o cinto, não deve caber mais de um dedo debaixo do cinto”, explica Gilberto Brandão, ortopedista pediátrico.

Fique atento para a criança não tentar tirar os braços para fora. “Se usar o cinto errado, pode ocorrer uma lesão da coluna vertical e deixar a criança até paralítica”, alerta o médico.

Pela lei, crianças de 4 a 7 anos e meio devem ser transportadas em assentos especiais. Uma pesquisa feita em agosto deste ano com quase quatro mil pessoas em 167 cidades do país mostrou que os homens com idade média de 40 anos são os que menos usam os equipamentos de segurança no transporte das crianças. A maioria estudou pouco, a renda é pequena e mora no interior.

O ortopedista defende o uso do assento de elevação para crianças que medem até 1,45 m. Assim o cinto passa na região da clavícula e evita lesões na coluna e no pescoço. Ele lembra que até os dez anos elas só podem ser transportadas no banco de trás.

Fonte: Jornal Hoje

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