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10 de outubro de 2024

Fim do horário de verão pode afetar o sono e comprometer a condução segura


Por Mariana Czerwonka Publicado 17/02/2019 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h06
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Fim do horário de verãoMelhorar a qualidade do sono pode refletir na segurança do trânsito. Foto: Pixabay.com

Nessa madrugada chegou ao fim o horário de verão. Os relógios devem ter sido atrasados em uma hora, nas regiões, Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.  Tanto o começo quanto o fim do horário de verão podem afetar funcionamento do organismo humano, até que ele se acostume com a mudança. “A maioria das pessoas está acostumada a dormir e acordar em horários regulares, mas quando essa rotina é alterada de alguma forma, o organismo pode levar algum tempo para se adaptar”, explica a especialista em trânsito Eliane Pietsak.

Ainda segundo a especialista, essa mudança pode causar cansaço e aumentar a predisposição a acidentes de trânsito e de trabalho. “É aconselhável que as pessoas, aos poucos, organizem suas rotinas para não sofrer tanto com a alteração de horário”, afirma.

Para dirigir com segurança é necessário que o cidadão esteja com todas as suas capacidades de comunicação, de raciocínio lógico, de noção de espaço, da coordenação motora, do autoconhecimento, de compreensão, de se situar no meio ambiente e de distinção e interpretação de sons, ativas e prontas para serem utilizadas.

“A sonolência diminui muito a capacidade de dirigir e pilotar. Cada um de nós tem a sua própria necessidade de sono, mas em geral, dormimos menos do que precisamos. Muitas pessoas acreditam que podem controlar o sono, mas sem perceber elas podem “tirar” um cochilo fatal”, diz Pietsak.

Conforme a especialista, melhorar a qualidade do sono pode refletir na segurança do trânsito. “Fazer refeições leves, manter o ambiente silencioso, arejado e escuro e escolher um travesseiro e colchão adequados são atitudes importantes para um sono relaxante. Mas o mais importante é o condutor decidir por não dirigir se não estiver realmente descansado e bem disposto”, enfatiza Pietsak.

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