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07 de junho de 2024

Privatização de rodovias é alterada para atrair investimentos


Por Talita Inaba Publicado 07/02/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h49
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O governo precisou alterar as regras de privatização das rodovias pra tentar atrair mais investimentos. As mudanças foram anunciadas depois da suspensão dos últimos leilões de concessão.

São 7,5 mil quilômetros de rodovias que o governo quer ver administrados pela iniciativa privada.

A ideia inicial era começar os leilões em janeiro, para duplicar quase mil quilômetros da BR-040, que liga o Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais. E mais de 800 quilômetros da BR-116, em Minas.

Mas os leilões foram suspensos. O governo reconheceu que fez um cálculo superdimensionado do número de motoristas que passariam pelas rodovias pagando o pedágio, o que poderia comprometer o ganho das concessionárias. E apresentou novos atrativos aos investidores.

O prazo de concessão passa de 25 anos para 30 anos. O prazo de financiamento também aumenta de 20 para 25 anos.

A vencedora do leilão terá cinco anos de carência para começar a pagar o empréstimo. Empresas que participam dos leilões aprovaram as mudanças.

“Eu acho que uma perspectiva dos próximos seis meses são as melhores possíveis de ter os modelos ajustados, de ter o aprendizado absorvido nos projetos, então muito confiante”, disse Ricardo Castanheira, vice-presidente da CCR.

As mudanças das regras podem afetar os motoristas. Nos leilões, o governo estabelece o valor máximo do pedágio. E esse valor vai aumentar em até 20%, também para atrair investidores. Em média, segundo o governo, o aumento será de R$ 1 no valor máximo do pedágio das futuras concessões.

“Isso vai pra disputa do leilão. Não quer dizer que essa tarifa vai ser desse tamanho no final do leilão. No último leilão que o governo fez, o deságio foi da ordem de 45%. Mas isso, o mercado constrói o valor final do pedágio respeitando esse teto”, afirmou Bernardo Figueiredo, presidente da EPL – Empresa de Planejamento e Logística.

Fonte: Jornal Nacional

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