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Especialistas debatem sobre sustentabilidade no transporte rodoviário

Para o transporte rodoviário os esforços estão concentrados na renovação da frota e na utilização de combustíveis renováveis.


Por Pauline Machado Publicado 10/11/2023 às 15h00
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Sustentabilidade no transporte
Especialistas discorreram sobre os desafios e as oportunidades do Brasil para termos qualidade e eficiência no transporte coletivo. Foto: PublicDomainPictures por Pixabay

O tema Sustentabilidade no transporte também se fez presente durante a 22ª edição do Congresso de Mobilidade Urbana 2023, realizado em São Paulo no final de outubro último.

No painel, A renovação frota e as perspectivas dos combustíveis renováveis na visão da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros – ABRATI, especialistas discorreram sobre os desafios e as oportunidades no Brasil para termos qualidade e eficiência no transporte coletivo, de modo a atender às demandas e necessidades da sociedade.

As principais novidades e expectativas do setor também foram destacadas na ocasião. Leticia Pineschi, que é conselheira da ABRATI, explanou sobre as estratégias a curto, médio e longo prazos para a renovação sustentável da frota, em consonância com a urgência da agenda ambiental.

“Estamos ansiosos por novidades e acompanhamos de perto as inovações tecnologias, mas é preciso ter clareza de onde estamos e que caminhos estamos traçando. Os veículos elétricos não são uma realidade para o nosso setor, mas não significa que não estejamos avançando em pautas ESG”, enfatizou.

Os especialistas destacaram ainda que para o transporte rodoviário os esforços estão concentrados na renovação da frota e na utilização de combustíveis renováveis.

De acordo com a conselheira da ABRATI, o Brasil aderiu ao sistema Euro 6. Estas são normas que regulamentam a emissão de poluentes de motores a diesel. E assim, passou a incentivar a renovação da frota com mais de 20 anos.

A substituição do diesel por biocombustíveis, que se considera o combustível do futuro, e o hidrogênio, que deve zerar a emissão de carbono no transporte rodoviário, também se destacaram. No entanto, a especialista pondera que é uma alternativa a longo prazo, sendo considerada viável para no mínimo 10 anos. A alternativa transitória, com uma redução de emissão de 70% é, segundo ela, a utilização do óleo vegetal hidrotratado (HVO). Ele já é uma realidade, e se apresenta como a solução onde deve se investir no momento.

Por fim, a ABRATI enfatizou, ainda, que as empresas de transporte terrestre de passageiros estão investindo fortemente em estratégias ESG de forma orgânica. Ou seja, sem respaldo jurídico ou incentivos tributários. “As ações de sustentabilidade no transporte terrestre são o compromisso das empresas com a sociedade. Assim como, a entrega de um serviço de alta qualidade, seguro, e que os passageiros reconheçam e aprovem. Esperamos que num futuro breve nossas iniciativas sejam critérios para que empresas sérias e compromissadas possam investir ainda mais no cuidado com o planeta”, finalizou a conselheira.

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