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08 de outubro de 2024

Mobilidade urbana: quais as condições para motocicletas adquiridas em leilão rodarem?

Motos adquiridas nessa modalidade podem apresentar ótimo custo-benefício, desde que observados os detalhes envolvidos na transação.


Por Agência de Conteúdo Publicado 18/11/2023 às 17h58
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Um meio prático e econômico de se locomover, as motos seguem em alta. Em comparação ao primeiro semestre de 2022, as vendas tiveram um aumento de 22%, chegando a quase 800 mil unidades vendidas no mesmo período em 2023. Utilizadas tanto como apenas um meio de transporte, mas também como uma ferramenta de trabalho, é um veículo muito presente no cotidiano de várias cidades brasileiras.

No entanto, o aquecimento do mercado também tem seu efeito negativo: os preços sobem por conta da demanda, seja no segmento de motos novas, como na de seminovas e usadas. Neste momento, muitas pessoas recorrem a uma opção de menor custo, as motocicletas de leilão. Geralmente usadas, podem oferecer um bom custo-benefício, desde que o comprador se atente aos detalhes da compra.

À parte das diversas dúvidas que pairam sobre este tipo de aquisição de motocicletas de leilão, tem uma que se destaca.

É precisamente se as motocicletas de leilão podem rodar normalmente, sem causar problemas ao condutor. Como sua procedência pode ser das mais diversas, a associação entre moto de leilão e problemas com documentação é muito comum.

Porém as motos de leilão podem ser usadas assim como qualquer outra moto. Desde que a documentação esteja correta e ela esteja em condições mecânicas adequadas, não há maiores empecilhos para seu uso. A regulamentação da moto deve, obrigatoriamente, passar pela transferência em nome do seu condutor, por meio do CRV e CRLV.

O interessado em adquirir uma moto de leilão deve acompanhar os editais que o Detran de cada região prepara e divulga oportunamente. O funcionamento é bastante simples: a maior oferta leva o bem. O pagamento é sempre feito à vista, isto é, não há nenhum tipo possível de financiamento. Os leilões podem ser de motos apreendidas em blitz, motos financiadas com bancos que não foram pagas ou de seguros, podendo ser sinistradas ou recuperadas.

Destes, as motos recuperadas pelos bancos costumam ser as mais novas e em melhores condições, mas não é uma regra. Em todo caso, um pouco de conhecimento de mecânica pode ser suficiente para avaliar uma moto. Contudo, o auxílio de um profissional mecânico de confiança é de grande valia para tanto, principalmente para alguém leigo no assunto.

O próximo passo após a aquisição é a realização da inspeção veicular, bem como o pagamento de débitos prévios que podem estar pendentes, como multas, licenciamento ou IPVA atrasado, por exemplo. Feito isso, não há maiores impedimentos para a transferência da moto. Por essa razão, é importante checar antecipadamente com o leiloeiro quais são os débitos em aberto do veículo. Por vezes, uma moto barata pode ter muitos débitos.

O mesmo vale para o caso da existência de sinistros ou queixa de roubo e furto.

Há casos de vendas de motos como sucata, caso haja reparos que não possam ser feitos. Neste caso, essa moto não poderá rodar, servindo somente para retirada de peças. Essa especificação consta no edital, e deve-se observar antes de dar algum lance.

No mais, a moto de leilão pode rodar tranquilamente. Uma vez adquirida, o comprador tem 30 dias para regularizá-la junto ao Detran. Com excelente custo-benefício e agilidade no negócio, essa modalidade de compra pode ser muito interessante e benéfica para o motociclista.

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