Até onde vai o “poder” das autoridades de trânsito?
Que há necessidade de leis e regras rígidas no trânsito para manter um ambiente seguro e funcional, poucos discutem. Que há necessidade de educação de trânsito para todos os usuários se conscientizarem da importância dessas leis e regras, também não há dúvidas. Que é indispensável a presença e atuação das autoridades de trânsito para que os usuários sejam orientados e as leis cumpridas, ninguém pode questionar. No entanto, até onde vai o “poder” dessas autoridades sobre os usuários do trânsito?! Meu questionamento é baseado em algumas experiências que passei e em outras que me relataram. Confesso que nos meus 10 anos de habilitação fui fiscalizada diretamente por uma agente de trânsito pouquíssimas vezes. No entanto, TODAS as vezes fui tratada com extrema grosseria, falta de educação e, em pelo menos duas das vezes, com claro abuso de poder. A impressão que passava era a de que eu fosse uma criminosa de alto risco, sem ao menos ser comunicada do que eu poderia ter feito de errado. E quando questionei o comportamento de uma dessas autoridades com base no texto da lei (CTB), quase fui enquadrada por desacato! Simplesmente porque, segundo as próprias palavras dele, “estava querendo saber mais que uma autoridade no assunto!!!” A minha intenção aqui não é generalizar a classe, até porque deve haver muitos profissionais coerentes na área, pena que eu não tive a felicidade de conhecê-los nas ocasiões que citei. No entanto, essas experiências me levam a pensar o quanto os maus profissionais dessa área se prevalecem nas suas atividades sobre aqueles que são leigos em legislação de trânsito. Conhecer as leis de trânsito neste caso, a meu ver, não é um privilégio e sim um direito de todo cidadão, para que se possa avaliar, questionar e exigir ações de qualidade de todos os profissionais do Sistema Nacional de Trânsito. Se você também tem alguma experiência positiva ou negativa relacionada ao tema, não deixe de comentar. Até a próxima e um bom feriado prolongado!