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Os jovens do nosso Brasil


Por Mariana Czerwonka Publicado 24/03/2010 às 03h00
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Duas pesquisas divulgadas hoje sobre o comportamento dos jovens brasileiros me deixou muito assustada. Sou mãe, tenho dois filhos e certamente um dia eles serão adolescentes e espero, com um comportamento diferente do padrão que vemos hoje. Primeiro a pesquisa “A balada, o carona e a Lei Seca” realizada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) entre outubro e novembro de 2009, com 868 jovens de 15 a 17 anos, revelou que mesmo conhecendo e concordando com a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança e com a proibição de conduzir veículos depois de ingerir bebida alcoólica a maioria age diferente. (Clique aqui para ver dados desta pesquisa) Muitos jovens colocam a própria vida em risco por medo de ser taxado como o bobão, ou o mané da turma. Imagine, colocar o cinto no banco de trás, para quê? Negar a carona de um amigo bêbado e ligar para a mamãe vir buscar na porta da boate? Nem pensar. São coisas que muitos não fazem por vergonha e não sabem que em poucos segundos, a partir daquela decisão, a vida deles pode mudar para sempre. Pena que essa tomada de consciência demora anos e em alguns casos pode ser tarde. Outra pesquisa divulgada pelo Jornal Hoje e feita com mais de 3000 jovens revela que nove entre dez pratica ou sofre algum tipo de violência em seus relacionamentos. Xingar, desprezar e magoar o parceiro através de palavras são atitudes comuns entre os casais de 15 a 19 anos. E estas, segundo especialistas, são pré-requisitos para agressões mais graves. Para tentar entender estes tipos de comportamento e minimizar os riscos, a participação dos pais é fundamental. A receita, sugerem psicólogos, é a conversa, o diálogo aberto e a demonstração de afeto. Os adolescentes quando se sentem amados, tornam-se mais seguros, confiantes e- o mais importante- confiáveis. Um exemplo claro de demonstração de afeto é a imposição de limites. Não estou falando em rigidez ou autoritarismo, mas temos que ensinar os jovens, enquanto ainda são crianças, o que é certo e o que é errado e as consequências que atitudes erradas podem trazer para as nossas vidas. É fácil falar, na prática nem tudo é tão simples. Para os pais, o importante é cada um desempenhar o seu papel e assim ter tranquilidade para colocar a cabeça no travesseiro e saber que fez tudo que estava ao seu alcance. E torcer para que nossos filhos tenham discernimento para aproveitar a vida sem se arriscar com coisas que podem ser facilmente prevenidas e evitadas. Até o próximo post!

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