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07 de dezembro de 2024

Rio foi o estado que mais reduziu mortes no trânsito em 2013


Por Mariana Czerwonka Publicado 12/11/2014 às 02h00 Atualizado 02/11/2022 às 20h34
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Redução de mortes no trânsitoSegundo informações divulgadas essa semana o Brasil reduziu em 10% o número de mortes no trânsito em 2013 (os números ainda são parciais). De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o Rio de Janeiro foi o estado que mais conseguiu diminuir esse número. A redução foi de 44%, com base em números do Sistema Único de Saúde (SUS), de 3.047 casos em 2012 para 1.692 no ano passado.

Na contramão, em seis estados houve aumento no número de mortes no trânsito. O campeão foi Piauí (4%), seguido de Sergipe (2%), Roraima (2%), Mato Grosso do Sul (2%) e Mato Grosso (1%). O que mostra que a situação continua complicada, ainda mais porque o responsável pelo alto número de mortes nesses estados é o aumento da frota de motocicletas, aliado à imprudência e à grande soma de pessoas que dirigem sem habilitação.

Não vou me aprofundar nesse tema, porque na verdade o assunto desse post é a boa notícia que contei no primeiro parágrafo, a redução no número de mortes no trânsito brasileiro. Esses dados comprovam o que nós já sabíamos, o Rio de Janeiro se destaca por ser o único estado do País onde realmente funciona a Operação Lei Seca. E isso traz resultados práticos: SALVA VIDAS. Não basta ter as leis, é preciso fiscalizá-las. Quantas pessoas deixaram de beber por medo de serem pegos pela fiscalização e indiretamente deixaram de matar ou morrer no trânsito? Não preciso nem responder.

O que eu fico me perguntando, inúmeras vezes, é por que os demais estados não aplicam o mesmo rigor? Falta o quê? Vontade política? Alguém que tenha coragem de assumir essa prática? Não consigo entender…

Não estou aqui defendendo apenas a fiscalização, sabemos que a situação só será revertida definitivamente aliando o rigor da Lei com conscientização e educação de trânsito. Mas, infelizmente, essas ações têm resultados em longo prazo, diferente de Operações como as citadas acima, onde o resultado é momentâneo, mas imediato.

Para concluir, não quero deixar de citar também o Programa Vida no Trânsito, que tenho certeza teve participação nesses números, através das cidades que estão trabalhando com a metodologia proposta pelo projeto.

Até o próximo post!

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