Os motofretistas e mototaxistas já se adequaram às novas regras?
Esta é uma resposta que todos temos na ponta da língua: a maioria não. As normas entram em vigor, se não houver nova prorrogação, em 02 de fevereiro. Até lá todos os motociclistas profissionais deverão passar por curso de capacitação, usar colete com faixas reflexivas e equipar a motocicleta com antena corta-pipa e protetor de pernas.
Segundo notícia veiculada esta semana na cidade de São Paulo, onde há o maior número de “motoboys” (sei que muitos não gostam de ser chamados assim) no Brasil, apenas 7% – dos 200 a 220 mil – estão regulamentados.
O que isso significa? Que a grande maioria, por um motivo ou outro, não acredita que a lei entrará em vigor, ou não acredita na fiscalização. Muitos alegam que todas as exigências demandam de um custo que muitas vezes o profissional não tem condições de bancar.
O que acontecerá? O Contran cederá novamente e adiará a entrada em vigor da nova norma? Se não ceder, muitos trabalharão na irregularidade?
É difícil encontrar uma solução que atenda todos os lados. O objetivo da lei é claro e tem fundamento, melhorar a segurança dos motociclistas profissionais. Por mais que haja um custo, ele não é comparado ao valor de uma vida, que pode ser salva tanto pelos conhecimentos do curso como pelos equipamentos obrigatórios exigidos.
Posso viver numa utopia, mas acredito que leis como esta deveriam ser valorizadas e não contestadas pela categoria. Acredito que este é um dos caminhos para um trânsito mais seguro…
Se você concorda, ou não, deixe a sua opinião! Até o próximo post!!!