Assassinos do volante
A morte por atropelamento da nadadora Sarah Corrêa e de um senhor de 58 anos, na noite de sexta-feira (01/05), em Jacarepaguá, no Rio, nada mais são do que o retrato do comportamento hiperagressivo de assassinos do volante que transformam o automóvel numa permanente arma mortífera em rodovias e vias urbanas. Os acidentes de trânsito no Brasil constituem uma epidemia nacional num total médio de 45 mil mortes/ano, sem falar nos milhares de casos de invalidez, a maioria de jovens, como resultante da barbárie no trânsito, onde carros retorcidos, vítimas ensanguentadas, dor e sofrimento constituem um cenário constante de tragédias e destruição humana. O perfil do motorista brasileiro, em sua maioria, é de imprudência, deseducação, estresse e desrespeito as leis de trânsito. Há uma cultura de descumprimento às regras de trânsito e de desrespeito à vida humana. Não há dúvida.