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Continua dirigindo e falando ao CELULAR? (péssimo hábito!)…


Por ACésarVeiga Publicado 26/06/2017 às 03h00 Atualizado 02/11/2022 às 20h19
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A “má conduta” do cidadão é muito mais o reflexo dos problemas que enfrenta – originado pelo modelo de sistema social -, do que a simples “trivialidade” filosófica…
 
Então podemos concluir que ela – a presença dos sem limites na mobilidade urbana -, é sintoma, e não “causa”.
 
Combatê-la exige mudar hábitos, rever posturas. (mas para o cidadão isto é desconfortável neste momento, mesmo sabendo que “mudança” pode representar amadurecimento)
 
Creia, o cotidiano no “trânsito” é um espelho, e se você olhar atentamente…lá estará você, dando de equilibrista na corda bamba das “boas atitudes”.
 
Também a própria investigação a respeito de “romper antigos hábitos” é muito importante…
 
Ela é uma forma de experimentar…o que já está disponível, e o que tem “significado”. (devemos investir no interesse coletivo)
 
Não é possível seguir o caminho certo quando o próprio conhecimento que nos contorna não é concebido corretamente.
 
Querem um exemplo?
– Então lá vai…
 
Quando você fala no celular ao dirigir ou lendo uma pequena mensagem de texto com o veículo a 60 km/h, isto equivale a percorrer 76 metros da via totalmente às cegas, naquela distração aparentemente inocente. (embora esse dado possa parecer um pouco suspeito, confie, pois é legítimo e útil)
 
A prova concreta você comprova analisando os dados estatísticos, os quais apontam que essa atitude está entre as principais causas de acidentes no trânsito…
 
OBS 01: na realidade o que ocorre são casos de imprudência – 99,9999% -, e o resto – 0,0001% -, sim estão enquadrados como acidentes. (você saberia indicar um exemplo de acidente?)
 
E aqui cabe aquela frase: “Você torna-se instrumento de seus instrumentos”.
 
Um número ilimitado de condutores e condutoras falam ao celular quando estão dirigindo. (e alguns até com muita frequência, avançando por atalhos que acabam no “ar”, em “hospitais” ou até “necrotérios”)
 
Perambulam “inadvertidamente”, tolerando de si atitudes que não são seguras. (a individualidade se tornou predominante)
 
Chego a pensar que consideram estar fazendo algo inocente…(percebe-se que pretendem sim “aparentar” que têm algo a mostrar – quando não têm nada)
 
Devemos fazer parte daqueles – os verdadeiros cidadãos -, que veem o perigo e que lançam o grito de alarme. (mas, não é isto que está ocorrendo!)
 
Como a “Educação” no país, de forma geral, é uma “Educação” de miserabilidade – pois o cidadão é egoísta -, o chicote, a mordaça e as chaves das prisões do conformismo ainda estão nas mãos dos negligentes, mantendo coniventemente nosso silêncio.
 
Sabemos que a “Educação”, qualquer que seja ela, é um processo…e este processo é mudança. (e mudança, não é um evento)
 
A mudança de hábitos inadequados e o seu abandono é algo a ser conquistado, mas o nosso olhar encontra-se muito desdenhoso, parecendo que recebemos ainda hoje, por herança, o veneno do desprezo pelas “regras morais”.
 
Muitos protestam ao serem autuados por dirigir falando ao celular…bem sei que por vezes a punição é elemento de vingança, mas pense que ela pode da mesma forma querer impedir um novo dano. (o objetivo verídico é  intimidar o irresponsável)
 
Por momentos podemos enxergar “oposições” em lugar de “transições”.
 
Pense que os protestos contra a “fiscalização”, por vezes, pode ser um péssimo e volúvel palco para os atores da “imprudência”
que não transportarão a sociedade a lugar nenhum, pois nada constroem.
 
Para construir algo para “todos”, você tem de criar uma mente pública,
…coletiva,
…de longo prazo,
…com novas ideias,
…com disciplina e com boas atitudes.
 
Mas, perceba que na maioria do tempo a vida é aquilo que se passa, enquanto você olha o celular.
 
Essa, é sem sombra de dúvidas  a ironia da tecnologia do celular…(aproximar quem está distante e afastar o que está bem próximo)
 
Pois bem, vou lhes dizer então o pior:
– Seu carro não é a sua casa e nem o seu local de trabalho.
 
E para esta questão cabe o conselho dos prudentes:
– Quando estiver dirigindo e o celular tocar, dê a seta/sinal, diminua a velocidade e estacione o veículo no lugar adequado e seguro.
(pronto, espero que não tenha sido uma ideia ruim!)
 
Veja esta opinião pelo lado positivo e pense que depois de estacionar no lugar apropriado, você pode colocar o assunto em dia, e com aquela gigantesca diferença…(a de saber que você tem todo o tempo do mundo a seu serviço)
 
Tempo para falar,
…bisbilhotar,
…não contar a verdade,
…xingar,
…amar, e até …. bem você sabe…. – se assim desejar.
 
E o principal…ninguém foi ferido! (que você compreenda isso e sinta felicidade…)
 
Siga seus sonhos e continue a sonhar, pois seus sonhos só morrem, quando você morrer.
 
Então, não seja tolo, e não deixe que ninguém roube o “seu”.
 
Nem mesmo você…
 
Abraços. 

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