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12 de dezembro de 2024

Que tal BAIXAR o SOM do CARRO? (está incomodando o sossego público!)…


Por ACésarVeiga Publicado 11/08/2017 às 03h00 Atualizado 02/11/2022 às 20h18
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Foto: Freeimages.comFoto: Freeimages.com

É proibido pilotar motocicletas sem o capacete, conduzir veículos sem o cinto de segurança, e também ingerir bebidas alcoólicas e depois dirigir…e não posso deixar de louvar outras proibições cabíveis, a circundar o nosso dia a dia, que não apenas devem ser aceitas, mas respeitadas. (mas não vou incluir todas no texto)

Porém com certeza, estão faltando outras proibições – por mais tentadora que possa ser sua vontade de referir -, mas enumerar seria cansativo, e reforço que tudo o que necessitamos para transformar a sociedade não seriam tantas proibições, mas sim, mudanças de atitude.

Não discuto política, futebol, religião e música…pois, às vezes, estar em paz é melhor do que estar certo.

Posso então discordar gentilmente de alguns, e ter a chance de emitir minha opinião sobre algo que não é nenhuma novidade?

Se a resposta foi “positiva”, peço que alguém de bom grado dê explicação para a indagação:

– O que significam aquelas imensas caixas de som em determinados veículos, e que não sendo suficientes, ainda transitam nas vias públicas com o volume insuportavelmente alto? (por momentos chego a pensar que o “lar” seja meu único refúgio)

Deveriam ser proibidos…

Mas a notícia boa é que quem ouvir música em volume que perturbe o sossego público – no carro, pode receber uma multa de R$ 195,23. A infração é considerada grave, e o motorista vai levar cinco pontos na carteira.  (a pena será aplicada mesmo sem comprovação do volume exato)

Antes desta inovação, para aplicar a multa o agente de trânsito precisava do aparelho chamado “decibelímetro” – para comprovar que a intensidade do som estava acima do permitido pela lei. (agora, não precisa. Há apenas a necessidade de verificar e escrever no auto de infração de que modo constatou a barulheira)

OBS 01: Na prática, se o som da música (?!) for audível do lado externo do veículo – independentemente da frequência ou do volume -, o motorista já está sujeito de ser multado.

Sei que já estamos cansados de que “tudo muda”, para “ficar a mesma coisa”…(mas vou ser otimista desta vez)

Conjuntamente, precisamos de imediato que aconteça uma maior quantidade de “blitz”…para colaborar com um trânsito mais silencioso. (para apaziguar os efeitos desse grande mal)

Aqueles condutores – ditos “maestros” -, acreditam que “liberdade” é fazer o que gostam…desconhecendo que existe um interesse coletivo. (então “sabemos” que fica difícil, mas não impossível, “mudar” essa atitude)

São de uma cultura que o “ostentar” é poder, então passam a sofrer da febre do egoísmo, da ganância e do desejo desenfreado…submetendo os demais a escutar aqueles “detritos” sonoros…(eles representam, fidedignamente, a “pura matéria orgânica” em decomposição)

Os condutores desses super “trio-elétricos” – desagradáveis e, às vezes repugnantes -, não dão a mínima atenção aos olhares indignados dos demais…(simplesmente vagam como se nada estivesse acontecendo)

Parecem pessoas que sempre ganham todas…(mas deveriam tomar consciência sim)

Deveriam assumir a ignorância, e acabar com a utopia de que podem tudo o que pretendem. (o egoísmo é um dos fundamentos da nossa miséria urbana)

E os limites?! (complicado demais para ser compreendido por esses donos do “atrevimento”)

Concordo que o maravilhoso da música é conseguir explicar até aquilo que ninguém está interessado em saber.

Mas naquele volume?!

Olhem…nem Michel Teló, a Katy Perry, e tão menos o “MC Joelmir sem incisivos” – naquela intensidade do volume -, será deliciado pelo tímpano alheio.

A discussão aqui não é o estilo de música, mas a altura na qual a “melodia” é emitida.

Desejo que a “polícia” das boas maneiras não esteja olhando para o outro lado, e que tanto o poder público como estes “transgressores ruidosos”, estimule o “bom senso” e não acrescente ao cotidiano este amargor ruidoso.

Não preciso dizer à sociedade o que é necessário fazer, pois, não há nada que “não” consiga fazer.

Espero que essa gigantesca árvore do “desrespeito social” desperdice vida por todos os lados e apodreça rapidamente. (para que não venha a produzir frutos)

Desejo um forte abraço em “dó menor” para todos.

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