Quem deveria fiscalizar, anda cometendo infrações! (Você sabe quem é?)
Sinceramente, o que acham de “anestesiar” alguns hábitos que estão crescendo por ai?
São praxes de inimigos sociais que, ostentando a máscara do cinismo, se escondem abalando assim os direitos sagrados do cidadão.
Quem são estes opositores sociais que em vista disso abandonam a causa pública?
Bem, aquele…
– Religioso que experimenta o pecado.
– Professor que faz da negligência sua ferramenta.
– Médico que favorece o paciente do convênio particular e que de forma criminosa discrimina o do SUS.
– Pai que distorce a atenção por um dos filhos.
– Servidor público que arrasta a bagagem da corrupção pelo cotidiano.
– Policial que pratica ações antiéticas.
Mas o que dizer então do “agente de trânsito” que conduz seu veículo particular após ingerir bebida alcoólica?
Ou aquele “fiscalizador público” que deixa de obedecer às regras exigidas para todos, quando o “próprio” não está no exercício da sua função?
Creio que tais atitudes sejam de total intolerância, inaceitáveis…parafraseando aquele repórter famoso, diria “isso é um absurdo”…
Será que dá para construir uma sociedade ética, com parte dessa classe de cidadão servindo como matéria-prima? (exemplo típico do cidadão “não cidadão”)
São “fiscalizadores públicos” que procuram minar de maneira velada, o trabalho social-verdadeiro e justo dos outros profissionais fiscalizadores que estão comprometidos com a sua profissão.
Serão atitudes isoladas ou estaremos diante da situação que não dispensa certo humor e que provoca um sapateado de indignação?
Paradoxalmente o maior serviço desses “maus exemplos” deveria ser fiscalizar as suas próprias atitudes antiéticas, pois a sociedade está cansada desse cinismo de esconder o que é errado.
Cabe a todos nós rasgar o véu dessas aparências, pois do contrário a sociedade poderá cair na foice da anarquia.
Os culpados devem aparecer e para isso a sociedade deve expressar de forma coletiva estes procedimentos condenáveis, “denunciando”. (o padrão de “delatar” deve emergir sem preguiça social)
Estes enganosos responsáveis pela “prevenção do trânsito”, não estão exercendo a cidadania como ela deveria ser exercida. Não respeitam as instituições e nem agem com o mínimo de seriedade por uma mudança real, verdadeira e efetiva das atitudes sociais condenáveis…(parece que são adeptos do projeto com tendências mais para o imaginário do que para o real)
Não estão se aprofundando em nada, exceto nos problemas pessoais, passando a olhar para o seu umbigo e ignorando a coletividade. (parece que isso já faz parte do seu cotidiano)
Chegou a hora de obrigarmos a se despedirem deles mesmos, ao abrir-se a janela da ética e deixar o ar fresco da cidadania circular por sua postura que é absolutamente escandalosa.
Para compreender como funciona a mobilidade urbana, necessitamos levar em conta não só o que pode ser visto, mas também o que não pode ser diretamente percebido.
Os responsáveis por vezes “fazem de conta” que existe uma ação social, como as crianças quando brincam de “escola”. A questão é que todos sabem que “elas” – as crianças -, com a brincadeira não aprendem o suficiente…(é só uma brincadeira, uma simulação possuída pelo gosto e a volúpia da imprudência)
Certos cidadãos estão qualificados para fazer determinadas coisas – como autuar o infrator -, mas configura que não estão para outras – cumprir regras sociais.
Então a sociedade pergunta:
– Será que estamos representados pelo próprio infrator?
Mas passo acreditar que o único fato bem estabelecido acerca desse fenômeno é que, mais cedo ou mais tarde, ele tem que chegar inevitavelmente ao fim. (evidentemente que a vigilância da sociedade é necessária para isso)
O mundo urbano é uma arena na qual cotidianamente estamos travando um feroz e incessante combate de sobrevivência…e aos poucos, porém, o fluxo da boa cidadania deve ser absorvido – mesmo a contra gosto -, nas veias do cidadão, para assim suavizar o egoísmo e o oportunismo de alguns.
Devemos acolher os ventos da mudança, pois atitudes sem discernimento sempre criam problemas, já que são tanto a causa para a nossa libertação, como para o cativeiro.
Que estes “citados profissionais”(?!) desapareçam em silêncio, para que possamos sentir uma secreta alegria no ar. (cada fim é um novo começo, e isso é uma grande verdade)
Abraços, e que o jogo da falta de ética, suculento para os imprudentes, seja absolutamente proibido pela sociedade.