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O lúdico e os super-heróis


Por Gisele Flores Publicado 11/11/2013 às 02h00 Atualizado 02/11/2022 às 20h41
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Jaspion_motociclistaRecentemente tive a oportunidade de fazer uma entrevista que fez alusão ao lúdico, àquilo que faz referência a jogos, brinquedos e divertimento. Foi com o “Jaspion” brasileiro, o qual é um “jaspeiro” no seu dia a dia de deslocamentos e em passeios.

Nos jargões motociclísticos, jaspeiros são aqueles que andam com motos esportivas, devidamente equipados com macacões coloridos, botas, luvas e capacetes de formato aerodinâmico com grafismos atraentes, os quais, por mera semelhança, nos fazem lembrar o super-herói japonês que povoou com enorme sucesso a TV brasileira entre o fim da década de 80 e meados da década de 90.

Esta matéria, entre outros atributos, me fez perceber que podemos manter a chama da juventude e da criatividade, ainda que o peso dos anos se acumule sobre nossas costas. Por que ser “adulto” ou “maduro” deve compreender apenas a seriedade, a introspecção, a circunspecção e, porque não dizer, a caretice?

Ser lúdico é fazer alguma coisa simplesmente pelo prazer de fazê-la, é buscar o divertimento inerente à realização. Afinal, liberdade, vento no rosto, emoção, companheirismo não são termos dos mais comumente usados quando se deseja descrever o que é motociclismo?

Então por que somente pensar num traje de couro preto? Por que somente curtir rock and roll? Os estereótipos nos limitam, nos tolhem. O conhecimento, a amplitude de visão e o pensamento é que nos libertam e nos fazem voar, assim como acontece com muitos super-heróis.

Embora o termo “super-herói” nos lembre, em primeira instância, a figura de um ser que comumente se sobrepõe às forças naturais e que não se resigna às leis da física humana, também é bom frisar que pode representar uma pessoa real que insira as outras a agir melhor.

E é exatamente isso que buscamos. Desde que começamos nosso trabalho, melhor dizer nossa missão de vida, que é atuar como ”ativistas” por um trânsito mais seguro e por um sistema de mobilidade urbana mais fluído e democrático, procuramos inspirar pessoas, mesmo que isso exija trajar uma fantasia de super-herói.

Pense nisso, pense em ser mais feliz, menos careta, mais flexível, curta uma moto, mas não deixe de curtir a vida, pois ela é curta.

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