Sou instrutor de trânsito: e agora?
Muito profissionais concluem o curso de formação de instrutores de CFC e já se inserem no mercado de trabalho. Veja dicas de como adquirir experiência.
Muito profissionais concluem o curso de formação de instrutores de CFC e se deparam com a realidade: mercado de trabalho e, grande parte das vezes, não se acham preparados para atuar.
O que fazer então?
O companheirismo e a empatia dos profissionais mais antigos, pode ser de grande ajuda. Muitos se dispõem, outros, no entanto, se sentem ameaçados. E, com isso, perdem a grande oportunidade de ajudar outro profissional, que em início de carreira, terá poucas oportunidades de acompanhar um profissional que já está no mercado de trabalho e que poderia ser uma excelente referência.
Felizmente, esses profissionais “do contra”, são minoria.
O mercado tem espaço para todos. E bons profissionais são essenciais para um trânsito melhor.
Os novos profissionais podem aperfeiçoar tudo que aprenderam no curso de formação com aqueles que tem mais experiência e estão dispostos a compartilhar.
Há também os que, independente de saber o que fazer e como atuar, não aceitam receber ajuda, orientação e nem sugestões de outros profissionais. Não tem humildade de admitir que poderiam ganhar muito com a experiência de outro colega mais experiente.
E o novo profissional, como vai adquirir experiência?
Experiência não tem nas prateleiras dos supermercados para ser comprada, não se adquire no curso de formação. Ela vem com o tempo, com a prática do dia a dia, com os erros e acertos. E acima de tudo, com a vontade de aprender e fazer sempre mais e melhor.
Uma das formas de aprender é assistir algumas aulas dos profissionais mais experientes para se sentir mais seguro. Instrutores que se formam em instituições sérias e comprometidas com a qualidade de ensino, já saem do curso preparados para atuar. Ainda que, muitas vezes não acreditem estar prontos. Podem sempre melhorar, claro, mas conseguem atuar e muito bem, só precisam de um pouco mais de confiança.
E, esses profissionais, formados nestas instituições sérias, são muito mais conscientes de seu papel na formação cidadãos melhores e condutores mais conscientes de sua responsabilidade na preservação da vida no trânsito. Não com o foco apenas na aprovação de candidatos para manter o percentual de aprovação exigido pelos órgãos de trânsito. A vida vale muito, não pode ser traduzida a meras estatísticas e percentuais.
Maio Amarelo
O Maio Amarelo está aí e traz uma mensagem muito importante para todos: “Respeito e Responsabilidade. Pratique no Trânsito”. E isso não começa na formação de condutores e sim dentro de casa. Passando pelo curso de formação de instrutores, atrás de um volante, em uma motocicleta, bicicleta ou circulando a pé pelas ruas. Não é responsabilidade de um mais do que de outro, é de todos nós.