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04 de outubro de 2024

Saiba quais são as piores rodovias do Brasil 

Qualidade no asfalto e trechos mal sinalizados estão entre os principais problemas das rodovias brasileiras. Conheça as piores rodovias do Brasil!


Por Accio Comunicação Publicado 06/06/2023 às 15h00
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A lista com as piores rodovias do Brasil veio a público em 2022, com a pesquisa elaborada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). O estudo trouxe um panorama sobre a má a qualidade das rodovias brasileiras

Com isso, foram avaliados 110 mil quilômetros, do quais 66% foram classificados como regular, ruim ou péssimo. Em 2021 o percentual era de 61,8%. Ou seja, em 12 meses, houve uma piora de 4,2% na qualidade das rodovias do país

Por consequência, a qualidade inferior das estradas gera aumento de acidentes fatais. Apenas em 2022, foram registrados 65 mil acidentes nas rodovias federais brasileiras.

Além disso, cerca de 82% desses números resultaram em vítimas fatais ou feridas (números também divulgados pela CNT). 

Piores rodovias do Brasil levam a mais acidentes fatais 

Má sinalização e baixa qualidade dos asfaltos são as principais causas de acidentes nas piores rodovias do país
Foto: Depositphotos

Primeiramente, as rodovias estaduais com os piores índices estão, em sua maioria, na região Nordeste. Abaixo, o Portal do Trânsito traz um levantamento das piores rodovias do Brasil

  • BR-101: com 4.650 km de extensão e conhecida com translitorânea, a BR-101 começa no município de Touros (RN) e termina em São José do Norte (RS). Além disso, a BR-101 é também a rodovia com mais acidentes já registrados pela Polícia Rodoviária Federal. 
  • BR-040: com 1.175 km de extensão, a estrada liga Brasília (DF) até o Rio de Janeiro (RJ). Recentemente, o Governo Federal decidiu levar essa rodovia a leilão. Com isso, serão incluídos novos trechos e também haverá a conclusão de obras na subida da Serra de Petrópolis (o trecho mais perigoso dessa via). 
  • BR-116: essa rodovia começa no estado do Ceará e termina no Rio Grande do Sul. Com uma extensão de 4.542 km, a BR-116 é uma das mais importantes do Brasil. A via possui grande fluxo de veículos e corta 10 estados. Por consequência, há trechos irregulares e esburacados, tornado essa rodovia perigosa tanto para caminhoneiro quanto para os demais motoristas. 
  • BR-316: de concessão pública, a BR-316 liga cidades de Belém (PA) até Maceió (AL) em 2.000 km de extensão. Além disso, a péssima qualidade do asfalto pode ser observada em praticamente toda a rodovia, além de poucas passarelas para travessia de pedestres. Tanto que, infelizmente, só em 2020, registrou-se 690 óbitos na BR-316.
  • BR-222: apelidada de “Rodovia da Morte”, a BR-222 liga Fortaleza (CE) ao Marabá (PA) com 1.811 km de extensão. Em alguns trechos (devido a precarização da estrada e falta de sinalização) recomenda-se reduzir a velocidade drasticamente e conduzir o veículo em 30 km/h.

As piores rodovias do Brasil: o que diz o Ministério dos Transportes? 

Estrada em Jaguaquara, Bahia, Brasil
Foto: Depositphotos

Para apurar as informações sobre as piores estradas do Brasil, o Portal do Trânsito consultou o Ministério dos Transportes. O mapeamento das piores estradas do país começou pela Equipe de Transição de governos. 

De acordo com o relatório do grupo técnico, existe deficiência da previsão orçamentária na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023 para: execução de obras, redução da carteira de investimento e para a manutenção das estradas em nível crítico (além de perda de instrumentos de governança). 

As piores rodovias: previsão de melhorias 

Entretanto, apesar da situação precária em diversas rodovias do país, para este ano estão previstos R$ 18,8 bilhões. Dessa verba, há mais R$ 1,7 bilhões a pagar, chegando a um total de R$ 20,5 bilhões. 

Área rural má sinalizada
Foto: Depositphotos

Segundo o Ministério dos Transportes, as concessões em trechos com problemas estruturais estão em estudo pela Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário do Ministério dos Transportes. Infelizmente, ainda não há um modelo definido. 

Com isso, quando for dirigir por essas ou por quaisquer outras rodovias (ou vias urbanas), lembre-se sempre de usar o cinto de segurança e revisar seu veículo regularmente

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