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27 de julho de 2024

Por que não pode andar de bicicleta nas canaletas de ônibus?  

Mesmo com ciclofaixas e ciclovias espalhadas por diversos pontos das grandes cidades, ciclistas ainda se arriscam andando de bicicleta nas vias exclusivas para ônibus.


Por Accio Comunicação Publicado 04/07/2023 às 13h30
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Não é raro encontrarmos, em cidades que possuem vias exclusivas para ônibus, pessoas andando de bicicleta. Em Curitiba, por exemplo, existem as chamadas canaletas, bastante conhecidas por serem local de circulação exclusiva de ônibus, mas com alto tráfego de ciclistas. Pode parecer óbvio, mas muitos ignoram o perigo dessa situação. A grande questão é: com tantos quilômetros de ciclovias e ciclofaixas construídos pelas cidades, por que alguns ciclistas preferem utilizar vias exclusivoas para ônibus do transporte coletivo urbano?   

Ciclista pedala em ciclofaixa
Foto: Agência Brasil

De acordo com dados da Urbanização de Curitiba (URBS), em 2022, foram registrados 27 acidentes entre ônibus e bicicleta na capital paranaense. Destes, 32 deixaram feridos e 1 resultou em morte.

Ou seja, fica claro que, para segurança geral, ciclistas devem utilizar ciclovias, ciclofaixas ou vias compartilhadas próprias para circular nas grandes cidades. Entretanto, vale ressaltar que é proibido circular de bicicleta nas calçadas.   

Em resumo: não ande de bicicleta nas canaletas porque você pode se ferir gravemente, machucar outras pessoas e até morrer, além, obviamente, de ser proibido. 

Bicicletas nas canaletas? Confira a estrutura de ciclofaixas em Curitiba 

De acordo com Plano de Estrutura Cicloviária de Curitiba (PR), até o ano de 2025, a capital paranaense deve adotar 408 km de vias destinadas à ciclomobilidade.

Rua Nova Aurora. Curitiba (PR). Foto: Valdecir Galor/SMCS

Em nota enviada ao Portal do Trânsito, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) informa que Curitiba atualmente possui 265,3 km de estrutura cicloviária já implantada. 

Antes do plano, em 2019, a extensão dessa malha era de 208 km.  

“Considerando o que já existe implantado na cidade para o favorecimento à ciclomobilidade, Curitiba conta com 40% da população morando distante até 400 metros de estruturas cicloviárias. Com o andamento dos projetos e implantações, devemos elevar esse atendimento para 60% nos próximos anos”, ressalta a assessoria de imprensa do IPPUC.  

Por fim, o IPPUC releva que não se trata do simples aumento da estrutura cicloviária em extensão, mas da qualidade dessas novas conexões

Essas vias apresentam características e nomenclaturas específicas: ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e passeios compartilhados entre pedestres e ciclistas.  

Qual a diferença entre ciclofaixa, ciclovia e ciclorrota?

Além dos nomes, há algumas diferenças no tratamento dos ciclistas em cada tipo de via: 

  • Ciclovia: é uma pista que se encontra separada da via destinada à circulação de automóveis.  
  • Ciclofaixa: caracteriza-se por uma pintura própria que sinaliza o trajeto específico e fica localizada junto à via dos demais veículos. Por exemplo, a Avenida 7 de Setembro, em Curitiba, possui ciclofaixas ao longo do trajeto. 
  • Ciclorrota: menos comum, é compartilhada entre pedestres, ciclistas, skatistas e patinadores. Como exemplo, temos o trajeto em torno do Parque Barigui, em Curitiba.  

Fato curioso: de acordo com dados da Bicycle-Guider, há pelo menos 1 bilhão de bicicletas no mundo, sendo 40 milhões localizadas no Brasil. 

Por fim, vale ressaltar que Ambulâncias de Emergências, Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar são os únicos veículos que também podem circular nas canaletas de ônibus.

 

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