Maio Amarelo: Sinalização viária é essencial para a segurança nas rodovias
Seja no formato de placas indicativas, de alertas ou pinturas no solo, os diversos tipos de sinalização viária auxiliam na fluidez do tráfego nas rodovias.
O motorista que trafega pelas rodovias do estado de São Paulo conta com uma série de orientações, como a sinalização viária, ao longo do trajeto para garantir que chegue a seu destino com segurança – que é o tema central deste mês dedicado à prevenção de acidentes e óbitos no trânsito, o Maio Amarelo.
A sinalização, um dos pontos centrais na organização do fluxo viário, só se torna realmente eficiente se o condutor conhecer e observar o significado das mensagens e alertas dos dispositivos implantados nas rodovias concedidas sob a fiscalização da ARTESP – Agência de
Transporte do Estado de São Paulo.
As principais classificações da sinalização viária são Vertical e Horizontal, visando atender às finalidades de cada situação. Muitas vezes, usa-se as duas modalidades simultaneamente, exatamente para reforçar as ações de segurança no local.
“A sinalização é uma ferramenta indispensável para garantir a fluidez do tráfego e a segurança nas rodovias, pois ela orienta o motorista sobre como conduzir seu veículo em cada trecho e a fazer uma viagem mais tranquila e organizada. São esses dispositivos que definem os parâmetros de segurança das rodovias”, enfatiza Cibele Alves, Gerente de Sinalização e Segurança da ARTESP.
Veja os tipos de sinalização:
Sinalização vertical
Este tipo de sinalização é composto por placas instaladas nas laterais ou acima das vias, especialmente para controle do fluxo da rodovia, com informações aos usuários sobre direção a ser seguida, distância entre cidades, limite de velocidade, mensagens educativas, alertas etc. No total, há mais de 100 tipos de placas de sinalização vertical reguladas pelo Contran – (Conselho Nacional de Trânsito) e divididas em três categorias de sinalização:
- Regulamentação: Por exemplo, proibido parar e estacionar, sentido proibido etc;
- Advertência: quando há uma situação de risco que merece um alerta, como curva sinuosa à direita ou animais na pista;
- Indicação: tem por finalidade indicar as rodovias, locais, destinos e distâncias a seguir.
Sinalização horizontal
São as marcações feitas nas pistas para orientar o usuário sobre as condições de utilizações adequadas da via, compreendendo as proibições, restrições e informações, de forma a aumentar a segurança e ordenar os fluxos de tráfego. São confeccionadas com tintas retrorrefletivas (que ajudam a melhorar a visão para o motorista). Divide-se em cinco grupos:
- Linhas longitudinais: ordenam os deslocamentos laterais dos veículos estabelecendo regras para ultrapassagem, bem como mudança de faixa etc;
- Marcações de canalizações: orientam o fluxo de tráfego para intersecções, variação de larguras das faixas, obstáculos nas pistas;
- Marcações transversais: delimitam os deslocamentos frontais dos veículos para que o tráfego seja compatível com os cruzamentos e passagem de pedestres;
- Mensagens nos pavimentos: funcionam como reforço à sinalização vertical, podem ser no formato de setas, símbolos ou legendas.
- Pinturas em cores contrastantes: aplicadas na cor preta ou vermelha em ciclofaixas ou ciclovias, para melhorar a visibilidade das marcações, quando são implantadas em pavimentos em tonalidades claras.
Já as tachas refletivas (ou “olhos de gato”) se usa para reforçar a sinalização horizontal, principalmente à noite ou em condições climáticas como chuvas e nevoeiros, de modo a auxiliar o posicionamento do veículo na faixa de trânsito. O material utilizado neste dispositivo é retrorrefletivo e ajuda o usuário a ter maior visibilidade da pista. Adotam-se para este fim as películas (no caso da sinalização vertical) bem como as microesferas de vidro na sinalização de solo. Elas possibilitam que a luz emitida para a superfície retorne ao olho humano e, dessa forma, facilite a visualização das sinalizações no período noturno.
Padronização
Vale ressaltar que toda sinalização de trânsito deve obedecer à padronização que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina. Como, por exemplo, apresentar a mensagem de forma clara, ser vista à distância e em tempo hábil para se tomar uma decisão. Além disso, estar limpa e fixa em local visível.
A implantação da sinalização viária nas rodovias concedidas segue critérios técnicos. Além disso, passa por estudos prévios da Agência reguladora, responsável por orientar e fiscalizar o trabalho das concessionárias. Isso não só no estabelecimento, como na manutenção dos dispositivos. São feitas análises de projetos para avaliar as características de cada trecho. Como, por exemplo, pistas em declive, com curvas acentuadas, com muita passagem de animais, ou trechos de serra, que necessitem de redução de velocidade.
Locais turísticos também exigem sinalização especial para indicação das rotas. Assim como as indicações de saídas para bairros e cidades, e até a indicação da quilometragem da via para ajudar o motorista a se localizar.