Maio Amarelo completou 10 anos de conscientização no trânsito
Maria Alice Nascimento, diretora do Departamento de Segurança no Trânsito da Senatran, faz um balaço da campanha de 2023
O Maio Amarelo completou o 11º aniversário. Em entrevista para Celso Alves Mariano, a diretora do Departamento de Segurança no Trânsito da Senatran, Maria Alice Nascimento, relembrou as principais ações realizadas nesse início de governo.
Um dessas ações, de acordo com Maria Alice, foi o apoio à campanha Maio Amarelo que nasceu com o objetivo de chamar atenção da sociedade para o índice de mortes e feridos em acidentes de trânsito.
Em 2023, o Maio Amarelo trouxe o tema: “No trânsito, escolha a vida”.
“E hoje o Maio Amarelo já é um grande programa, um movimento nacional já inclusive indo para outros países” destaca Maria Alice.
Além disso, a diretora ressaltou que, de acordo com dados divulgados pela ONU, o Brasil ocupa o 3º lugar em mortes no trânsito. Outro dado chocante vem do relatório da Global Status Report on Road Safety. Divulgado em 2018, o estudo mostra que há quase 5 anos, o país perde apenas para a Índia e China (que são 6x mais populosos).
Entre os fatores que colaboram para o Brasil permanecer apresentando uma das piores seguranças no trânsito, vale destacar:
- A cultura de “1 carro para cada 1 pessoa”;
- A crise do transporte coletivo;
- E a moto continuar sendo considerada como principal transporte alternativo.
Maio Amarelo: envolvendo outros pilares da sociedade
Do mesmo modo, ao longo da entrevista, Maria Alice comentou sobre sua trajetória profissional no serviço público.
Entre os destaques, a diretora ressalta o início da campanha Maio Amarelo deste ano e a necessidade constante em investir em educação de trânsito.
De acordo com a diretora, o PNATRANS propõe um novo desafio para a gestão de trânsito no Brasil e para os órgãos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito.
“Quando a gente está falando de segurança no trânsito, ela envolve outros pilares não é só campanhas educativas”, ressalta.
Por fim, com poucos meses à frente da diretoria, Maria Alice esclarece que a nova gestão está apenas começando.
“Nós estamos no começo da nossa gestão, tem muita coisa para ser construída. Ou seja é uma gestão que ela tem que chegar lá na ponta, para que a gente realmente consiga ter o resultado e que possamos enfrentar essa grande questão as mortes no trânsito”, conclui a diretora.
>>Confira a entrevista completa no link abaixo:
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